30 maio 2010

Tentativa de conter vazamento de petróleo falhou, diz BP


A petroleira britânica British Petroleum (BP) admitiu que sua última tentativa de conter o vazamento de petróleo em um poço no Golfo do México falhou.

O vazamento, iniciado após uma explosão no dia 20 de abril, que deixou 11 funcionários mortos, vem despejando milhares de barris de petróleo no mar diariamente, e já é considerado o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

A companhia vinha desde a última quarta-feira lançando uma grande quantidade de um fluido de alta densidade, semelhante à lama, no local do vazamento, numa estratégia batizada de "top kill".

Na sexta-feira, a BP começou a lançar também uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas para supostamente acelerar o processo de fechamento do vazamento, mas nada disso funcionou como o desejado.


29 maio 2010

ROV mostra em tempo real o vazamento do poço da BP em tempo real

Um ROV (Remotely Operated Vehicle - Veículo Operado Remotamente) monitora o vazamento da tubulação de cru do poço da British Petroleum (BP) em tempo real.
Acompanhe monitoramento neste link.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pôde hoje ver de perto os efeitos devastadores do derrame de petróleo na costa do estado da Luisiana, e ouvir as queixas das populações afectadas pela maré negra. “Esta é uma crise sem precedentes, um pesadelo”, reconheceu o Presidente. “As histórias que ouvi são de partir o coração”, acrescentou.

A ideia da visita de Obama ao local do desastre era, mais uma vez, demonstrar como a Administração está atenta à crise e mantém o controlo da situação. O Presidente pretendia ainda provar que não é imune à crítica e que compreende a frustração e impaciência das autoridades e dos moradores da região. “Vocês não estão sozinhos e não vão ser abandonados. Dou- minha palavra que vamos fazer tudo o que for preciso para parar esta catástrofe e reerguer esta região”, sublinhou Obama, que anunciou a triplicação dos recursos humanos destacados para as zonas mais ameaçadas e garantiu assistência financeira imediata para os residentes obrigados a suspender a sua atividade.

28 maio 2010

Obama suspende exploração de petróleo nos EUA

Em entrevista na Casa Branca, o presidente Barack Obama, anunciou a interrupção de novas perfurações para a prospecção de petróleo no golfo e prorrogou por mais seis meses uma moratória para a exploração de petróleo na costa do Atlântico dos EUA, autorizadas em março deste ano. As medidas foram determinadas pouco depois de a diretora do Serviço de Gerenciamento Mineral, Elizabeth Birnbaum, responsável pelo setor de exploração de petróleo no governo, entregar seu cargo - a pedido do secretário do Interior, Ken Salazar -, intensificando a crise.
Obama disse que "estava errado" ao achar que as companhias de petróleo haviam se preparado para desastres como o do golfo. "Caso vocês queiram saber quem é o responsável, eu assumo toda a responsabilidade. É meu dever fazer de tudo para interromper o vazamento", disse o presidente, que viaja hoje para a região. Na avaliação do presidente, seu governo deveria ter sido mais ágil para combater "a relação corrupta" entre as agências regulatórias e a indústria do petróleo.

Sob pressão dos EUA, BP inicia selamento de poço

A empresa petrolífera britânica British Petroleum (BP) informou ontem ter iniciado uma complexa operação chamada “top kill”, para selar o vazamento de óleo em um poço que está causando um desastre ecológico sem precedentes no Golfo do México, há cinco semanas. Ao meio-dia, a Guarda Costeira americana deu luz verde à operação, pouco antes de o presidente Barack Obama afirmar que nem ele nem seu governo descansaria “até que o poço estivesse fechado, o meio ambiente recuperado e a limpeza tenha sido completada”. Segundo Kent Wells, um dos vice-presidentes da BP, a operação tem “entre 60% e 70%” de chances de ter êxito.

A intervenção, que segundo a BP deverá durar dois dias, consiste em injetar por alta pressão, a partir de uma embarcação na superfície do oceano, uma solução de água, matérias sólidas e barita (um mineral) em dois circuitos que conduzem à válvula de segurança do poço, de onde vazam petróleo e gás. Para Bruce Murray, engenheiro petroquímico, se a pressão aplicada no vazamento for forte, o material deverá conseguir empurrar o petróleo para trás até imobilizá-lo. Posteriormente, o plano é injetar cimento para selar o poço.

26 maio 2010

Coppe alerta para medidas de segurança antes de explorar pré-sal


Antes de começar a explorar mais intensamente o petróleo na região pré-sal, o Brasil deveria tomar iniciativas para evitar que ocorram vazamentos descontrolados como o da British Petroleum (BP), no Golfo do México, alertaram professores da Coppe/UFRJ em debate nesta terça-feira.

Deixando claro que explorar o pré-sal é inevitável, pela demanda cativa que ainda existe no mundo por pelo menos os próximos 30 anos, o coordenador do evento, professor Segen Estefen, alertou que a indústria do petróleo "ficou nua" com o acidente da BP, e que os cuidados que vinha tomando para evitar acidentes não eram suficientes.

Petrobras descobre duas novas reservas de petróleo na Bacia de Campos

A Petrobras comunicou hoje a descoberta de duas novas acumulações de óleo leve em reservatórios do pós e do pré-sal na Bacia de Campos.

As duas descobertas ocorreram após perfuração do poço conhecido como Carimbé (6-CRT-43-RJS), que está localizado no campo de Caratinga, a cerca de 106 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, em lâmina d ' água de 1.027 metros.

A acumulação de óleo no pós-sal está posicionada a 3.950 metros de profundidade e estimativas preliminares indicam volumes recuperáveis de aproximadamente 105 milhões de barris de óleo equivalente.

OGX faz nova descoberta de petróleo em Santos

A OGX divulgou nesta segunda-feira que descobriu novos indícios de petróleo e gás natural em uma das seções do poço 1-OGX-11D-SPS, localizado no bloco BM-S-59, na Bacia de Santos. A perfuração do local começou em abril.

“Este resultado não só confirma a existência de um sistema petrolífero ativo na região como também demonstra que a filosofia exploratória por nós adotada está correta", afirmou o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, em fato relevante divulgado ao mercado. A companhia informou que irá continuar perfurando o local até a profundidade de 6,1 mil metros “em busca de novos objetivos".

O poço OGX-11D está localizado a 104 quilômetros da costa, onde a lâmina da água é de aproximadamente 170 metros. A OGX tem 100% de participação no bloco.

BP dá início a operação para tampar poço de petróleo no Golfo


A petroleira britânica BP informou nesta quarta-feira ter iniciado uma complexa operação, chamada "top kill", para selar o vazamento de petróleo em um poço que está causando um desastre ecológico sem precedentes no Golfo do México há cinco semanas.

A operação foi iniciada às 18h00 GMT (15h00 de Brasília), segundo o comunicado da British Petroleum (BP).

Ao meio-dia desta quarta-feira, a Guarda Costeira americana deu luz verde à operação, pouco antes de o presidente Barack Obama afirmar que nem ele nem seu governo descansaria "até que o poço estivesse fechado, o meio ambiente recuperado e a limpeza tenha sido completada".

Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas OffShore

18 maio 2010

BP diz ter avançado na luta contra mancha de petróleo nos EUA


A gigante petroleira BP disse na segunda-feira que "virou a esquina" na luta contra o vazamento de petróleo no golfo do México, embora a empresa enfrente novos questionamentos sobre a segurança no setor.

A britânica BP disse que o mais recente "remendo" - um sifão de 1,6 quilômetro, colocado por robôs na boca do poço no leito marinho - está capturando quase um quinto do petróleo que vaza.


Poços de petróleo são fechados voluntariamente no Golfo

Mais dois poços de petróleo e gás natural foram fechados voluntariamente nesta segunda-feira, por causa do maciço vazamento de petróleo no Golfo do México, informou o Departamento de Reservas Naturais do Estado da Louisiana (EUA). Ambos os poços são explorados pela subsidiária americana da petrolífera japonesa Nippon Oil, informou o departamento. As fontes estão nos blocos Main Pass 76 e South Pass 31. Na semana passada, a Milagro Exploration informou o fechamento de poços no bloco 20.

Tanto o governo dos Estados Unidos quanto a British Petroleum (BP), que explora a fonte que está vazando, foram incapazes, até o momento, de conter o vazamento após a explosão de uma plataforma em abril. O vazamento ameaça se transformar no pior desastre ambiental provocado pelo homem e está levantando questões sobre o futuro da exploração de petróleo em águas profundas nos Estados Unidos.

17 maio 2010

Seminário de Petróleo e Gás acontece no Campus Tijuca

Dia 26 de maio, às 19h na sala de multimídia I o curso de MBA em Petróleo e Gás da Universidade Veiga de Almeida vai realizar mais um Seminário de Petróleo e Gás. Com o tema “o desafio do pré-sal” o evento vai explorar e conhecer mais o desafio da logísitica do pré-sal. 
A palestra será comandada pelo professor Marcus Melo, Físico formado pela UFRJ, mestre em Geofísica pelo MCT-ON/RJ com tese defendida na área de sismologia - Sismicidade Induzida no Reservatório de Capivara SP/PR.

BP diz que vazamento deve ser contido em uma semana nos EUA

A British Petroleum conseguiu colocar durante a madrugada deste domingo um tubo na fenda a cerca de 1,6 mil m de profundidade, e capturar petróleo e gás, que foi conduzido à embarcação Discoverer Enterprise. Segundo a empresa, o vazamento deve ser contido permanentemente em cerca de uma semana.

A empresa inseriu um tubo na principal saída de petróleo no solo do Golfo do México ao mesmo tempo em que foram descobertas enormes colunas de petróleo sob a superfície que ameaçam a vida marinha. "Por enquanto, está funcionando muito bem," disse o vice-presidente executivo sênior, Kent Wells, a repórteres durante uma coletiva na sede da BP, em Houston, nos EUA.


ANP ainda avalia se furará 3º poço exploratório do pré-sal


O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, disse neste sábado que o órgão ainda decidirá se perfurará um terceiro poço com o objetivo de explorar as reservas de petróleo da camada pré-sal.

Durante a semana, o órgão anunciou um megacampo de 4,5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal da bacia de Santos e depois disse que o segundo poço que está sendo perfurado tem indicações de ser ainda maior. O petróleo desses poços, batizados respectivamente de Franco e Libra, podem ser usados para a capitalização da Petrobras.


Governo dos EUA exige da BP garantia sobre limpeza do óleo

O governo dos Estados Unidos exigiu em uma carta endereçada ao presidente da petrolífera BP, Tony Hayward, no sábado esclarecimentos imediatos sobre o compromisso da empresa de bancar os prejuízos causados pelo derramamento de óleo no Golfo do México.

Autoridades do governo do presidente Barack Obama enviaram uma carta à companhia, na qual afirmam querer garantias de que a BP vai honrar o compromisso de não limitar as suas despesas ao pagamento exigido por lei de US$ 75 milhões (cerca de R$ 133 milhões).

13 maio 2010

BP divulga imagens da fuga de petróleo e gás no fundo do mar

A BP revelou um vídeo que mostra pela primeira vez o tubo partido por onde está vazando o petróleo que está poluindo o Golfo do México. 
As imagens, captadas por uma câmara controlada à distância, mostram a fuga de gás natural. Em outro vazamento pode ser visto o petróleo saindo sob alta pressão por uma tubulação partida. O vídeo foi divulgado três semanas depois do acidente, por pressão da Casa Branca.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, escreveu em seu Twitter na madrugada desta quinta-feira (13) que uma plataforma de petróleo da companhia Aban Pearl afundou.

Em uma mensagem, o venezuelano também informou que os 95 trabalhadores da instalação estão a salvo.

Algumas horas depois Chávez voltou a postar um recado na rede de microblog anunciando que os trabalhadores foram retirados do local e que as Forças Armadas da Venezuela se dirigem à área.

ANP descobre segundo maior poço do pré-sal

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou ontem que descobriu 4,5 bilhões de barris de petróleo e gás no reservatório apelidado de Franco, perfurado no pré-sal da bacia de Santos em área da União.

O poço fica próximo a Iara, encontrado pela Petrobras, e será usado na capitalização da estatal, se o projeto de lei que prevê a cessão onerosa de até 5 bilhões de barris for aprovado no Congresso.

O volume de barris estimado pela ANP é o segundo maior nos reservatórios do pré-sal até agora. Menor apenas que Tupi, onde a Petrobras estima a existência de 5 bilhões a 8 bilhões de barris recuperáveis. Esse volume corresponde a 32% das reservas totais do Brasil, que somam 14 bilhões de barris de óleo equivalente (que expressa volumes de petróleo e gás em barris).


12 maio 2010

BP consegue instalar "cúpula" para conter maré negra no Golfo do México

A gigante do petróleo BP anunciou nesta segunda-feira que colocou no fundo do mar a nova "cúpula" destinada a conter a fuga de petróleo, que provocou uma enorme maré negra no Golfo do México, após o fracasso de uma tentativa anterior no fim de semana.

"A 'cúpula' foi levada ao fundo do mar à noite (terça-feira) e está atualmente na área ao lado do vazamento. O plano é colocá-la sobre o vazamento para que esteja operacional antes do fim de de semana", destacou um alto funcionário da BP, Bryan Ferguson.


08 maio 2010

Britânica Rockhopper encontra petróleo na bacia norte das Malvinas

A empresa britânica Rockhopper encontrou petróleo na bacia norte das Malvinas, na zona de exploração de Sea Lion, anunciou nesta quinta-feira em um comunicado, sem informar, no momento, se a descoberta é comercialmente viável.

Segundo os primeiros dados, o poço 14/10-2, no bloco de exploração de Sea Lion, "contém uma reserva de petróleo", afirma a Rockhopper.

A empresa acrescentou que se trata da primeira descoberta de petróleo já realizada na bacia norte do arquipélago do Atlântico Sul.

Rio cria grupo para evitar acidentes em plataformas de petróleo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estará no Rio nesta sexta-feira para formar um grupo de trabalho que vai traçar estratégias de prevenção para evitar acidentes em plataformas de petróleo como o que provocou um desastre ambiental no Golfo do México. A ministra vai se reunir com especialistas da Petrobras, do Inea, do Ibama e da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e apresentar o mapeamento de eventuais riscos em plataformas de petróleo no Brasil.

Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o grupo de trabalho será formado por pesquisadores para acompanhar o acidente do México e tirar lições da tragédia. O Estado do Rio concentra 80% da produção nacional de petróleo nos 11 municípios que integram a Ompetro.

Empresa prepara domo de aço para tampar vazamento no golfo do México

Funcionários da BP estão preparando um domo de aço de 100 toneladas para ser usado na contenção do vazamento de petróleo no golfo do México. O aparato deve ser transportado amanhã para o local do vazamento, na costa da Louisiana.

Segundo engenheiros da BP, o domo é a melhor solução de curto prazo para reduzir o derrame de óleo no mar. O equipamento deverá ser prendido ao solo oceânico. A empresa pretende depois bombear o óleo acumulado, controlando parcialmente o vazamento.

Dispersantes químicos são armas poderosas contra o vazamento de petróleo

Enquanto lutam para conter um vazamento de um poço de petróleo danificado no Golfo do México, funcionários da British Petroleum (BP) e do governo federal dos Estados Unidos estão empreendendo também uma dos maiores e mais agressivas experiências com dispersantes químicos na história do país - e talvez do mundo. Foram lançados 600.000 litros da substância na superfície da água - 23.000 litros foram bombeados diretamente no vazamento, a 1,6 quilômetro de profundidade.

John Curry, diretor de assuntos externos da BP, disse que está animado com os resultados obtidos até o momento. E alguns grupos ambientalistas ficaram muito ansiosos. "Compreendo que é a única coisa que eles podem fazer", disse Paul Orr, do grupo Lower Mississippi Riverkeeper. "Mas acho que é vital depois disso monitorar o que está acontecendo com a vida aquática."

Mancha de petróleo chega à costa dos EUA

Chegou nesta quinta-feira a uma ilha da Louisiana a mancha de petróleo que jorra há dias de um poço no Golfo do México sobre o qual engenheiros começaram a colocar um equipamento metálico de 98 toneladas.

A mancha brilhante e viscosa apareceu numa praia da desabitada ilha de Freemason, no arquipélago de Chandeleur, segundo uma porta-voz da equipe de reação com sede em Robert, Louisiana, que reúne a empresa BP, a Guarda Costeira e outros órgãos. Foi o primeiro relato confirmado de presença do óleo na costa sul dos Estados Unidos.

06 maio 2010

ANP anuncia medidas para reforçar segurança de plataformas de petróleo

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) cobrará das companhias petroleiras informações sobre os sistemas de controle dos poços de exploração offshore, após a explosão da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, acidente que provocou o maior vazamento de óleo nos Estados Unidos em mais de vinte anos.

Em nota, a ANP informa que o material enviado pelas concessionárias será analisado pelos técnicos da agência. Além disso, as empresas terão que reavaliar seus planos de emergência, para posterior análise por técnicos da agência.

Petrobras põe à venda postos e refinaria na Argentina


Após ver suas margens de lucro comprimidas pelo controle de preço dos combustíveis imposto pela Argentina, a Petrobras decidiu vender parte de seus negócios de refino e distribuição no país vizinho e focar sua atuação na extração de petróleo e gás.

Controladora da Petrobras Energía na Argentina, a estatal brasileira colocou à venda a refinaria San Lorenzo, parte da sua rede de 600 postos e ainda ativos na área de energia elétrica, todos herdados com a aquisição da Perez Companc, em 2002.

Bom tempo ajuda combate a mancha de petróleo nos EUA


Uma frota de quase 200 embarcações enfrentava na terça-feira a mancha de petróleo no golfo do México, aproveitando o bom tempo para tentar limitar seu impacto sobre a costa norte-americana.

A empresa BP, sob intensa pressão dos EUA, luta para tampar o poço submarino de onde jorra petróleo desde a explosão que afundou uma plataforma marítima na área. O acidente levou o governo dos EUA a adiar seus planos para autorizar novas atividades de prospecção no golfo do México.

04 maio 2010

BP usa cúpula para deter vazamento de petróleo


A British Petroleum (BP), proprietária da plataforma que explodiu e afundou no Golfo do México, provocando um dos maiores desastres ecológicos da história, revelou nesta segunda-feira que já concluiu a enorme cúpula que pretende colocar sobre o ponto de vazamento do petróleo.

"Pensamos em descarregar a cúpula amanhã (terça-feira) e esperamos ter o sistema instalado e operando no prazo de uma semana, disse o chefe de operações da BP, Doug Suttles.

A enorme cúpula, de 70 toneladas, será instalada no fundo do mar, sobre o local do vazamento, "e nos permitirá reunir o petróleo e bombea-lo, por um encanamento, até um navio chamado ''Enterprise'' na superfície".

Ex-executivos da Petrobras e Repsol criam petrolífera

Na onda de crescente interesse pela atividade de exploração e produção de petróleo no país, uma nova empresa surge com apetite para ocupar um espaço hoje frequentado por poucas de médio porte. Depois da OGX, Starfish (hoje controlada pela Sonangol) e HRT, só para citar as mais novas no setor, nasce a Barra Energia Petróleo e Gás, administrada pelo ex-presidente da Repsol YPF, João Carlos França de Luca, e pelo ex-presidente da Thompson & Knight nos Estados Unidos e da Petrobras América, Renato Bertani. E a empresa já ganhou um financiador de grande porte, o First Reserve Corporation (FRC). Vai participar com até US$ 500 milhões de investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país.

O prazo para desembolso dos US$ 500 milhões pelo FRC vai depender da velocidade com que as oportunidades surgirem, explica De Luca. Will Honeybourne, diretor geral do First Reserve Corporation, fala da atração pelo Brasil. "Vemos uma economia forte, um regime regulatório estável, um bom acesso à infraestrutura e também um país rico em recursos naturais relativamente inexplorados", disse. Ele elogiou a estabilidade das regras estabelecidas nos contratos de áreas do pós-sal.