05 março 2010

Profissões nas áreas de engenharia de petróleo e ambiental e de informática são as que mais crescerão nos próximos anos

Engenharia de petróleo e ambiental e analista de sistemas computacionais são as carreiras profissionais de nível superior com maiores perspectivas de crescimento no país até 2015.

É o que revela pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) nas 415 indústrias brasileiras, responsáveis pela criação e manutenção de 495.825 empregos formais em todo o país, de acordo com a gerente de Educação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Regina Malta.

“São, na verdade, ocupações que têm uma importância grande na cadeia de petróleo e gás, ou estão relacionadas à área ambiental e, também, à questão de tecnologia da informação (TI). Essa é uma vertente muito importante hoje para o conjunto das empresas, devido à informatização dos processos administrativos e evolução tecnológica em termos de automação”.

No nível técnico, a sondagem identificou maior expectativa de expansão para os trabalhadores ligados à construção civil, à indústria química e petroquímica, destacando refino de petróleo e gás, além de fabricação de produtos plásticos, borracha e farmacêuticos.

O aumento estimado das ofertas de trabalho na construção civil está relacionado às obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e também aos investimentos públicos ligados à Copa de 2014 e às Olimpíadas. Do mesmo modo, o setor tem a influência positiva dos investimentos programados pelas empresas privadas para novas instalações.

Regina Malta destacou três grandes áreas de expansão da oferta de emprego na indústria nacional: infraestrutura, envolvendo portos, rodovias e ferrovias; indústria de transformação, liderada pela atividade de petróleo e gás, com reflexos em toda a cadeia produtiva; e a questão do conhecimento e tecnologia da informação.

A pesquisa Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – 2015, da Firjan, aponta as profissões industriais que estão em alta no mercado e que poderão ser vistas na 6ª Olimpíada do Conhecimento que o Senai realiza na próxima semana, no Rio.

Regina Malta observou que das 48 ocupações representadas no torneio, 24 apresentam índice de crescimento. Os carros-chefe no âmbito do Senai são as tecnologias de construção e edificações e tecnologias de manufatura e engenharia.

Mais uma profissão que deverá continuar em ascensão até 2015 é a ligada às telecomunicações. Uma necessidade reforçada pela exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa de 2014 para que os estádios ofereçam em seu entorno telefonia e internet. Essa área está ligada à tecnologia da informação, disse Regina.

“Tem uma convergência importante aí na questão de telecomunicações e o desenvolvimento de conteúdo e softwares (programas de computador) para celulares. É a chamada telemática: telecomunicações e informática”, afirmou.

Fonte
Autor: Alana Gandra
Site: Agência Brasil

Mais um pouco de Listening

Sabe quando a gente começa alguma atividade no maior entusiasmo, cheio de vontade? E daí vem o dia-a-dia e aquele monte de coisa para fazer. Não é de propósito, mas num dia a gente esquece, no outro não dá tempo, no dia seguinte bate preguiça, e no outro aquele pensamento passa pela nossa mente como um flash: Isso não tá funcionando.

Como Falar Inglês, Lição 4: A importância de facilitar as coisas (Ana Luiza - Inglês Online) 
Ugh. É aí que a atividade começa a deixar de ser interessante, legal, boa, e sem perceber a gente começa a evitar. Quando alguém pergunta, a gente fala Ah, não tem dado pra fazer muito, mas eu vou fazer! Sério! (quem aí já começou e abandonou academia mais de 3 vezes levanta a mão!)
É por isso que a melhor maneira de implementar uma rotina eficaz de listening é minimizando o esforço envolvido. Ouvir um programa que você compreende bem e acha legal já é meio caminho andado. 
E se você conseguir dissociar "fazer listening" da ideia de "estudar inglês", melhor pra você. "Estudar inglês" para muita gente significa obrigação e dificuldade, e o que eu estou tentando descrever nesse e-curso não tem muito a ver com isso. 

Como facilitar as coisas?

1. Escolha um programa de áudio como base e coloque seu foco nele

Algo que acontece muito quando as pessoas atingem um certo nível de compreensão é querer experimentar de tudo um pouco. Nada contra, mas se você não se decidir isso vai dificultar a formação de uma rotina eficaz.
  • Primeiro, porque você vai acabar ouvindo um monte de coisa que não entende direito, e vai achar que é listening que não funciona.
  • Segundo, porque pode acontecer de você cada dia querer achar uma coisa diferente... No problem, mas isso toma tempo e ninguém tem muito tempo sobrando! Escolha um programa legal pra você, comece a ouvir, e no resto do tempo procure outras coisas se quiser.
  • Terceiro, há uma vantagem muito grande em se tornar ouvinte regular de um programa. Os hosts(apresentadores) são pessoas como a gente e tem a sua maneira própria de se expressar. Eles acabam repetindo várias estruturas e expressões favoritas deles ao longo dos episódios, o que só ajuda a sua compreensão e aquisição do inglês. Além disso, e super importante - com o tempo você se acostuma à pessoa e até se afeiçoa a ela, o que contribui não só para manter o interesse mas para criar uma sensação de familiaridade. Inglês deixa de ser aquela coisa estranha e passa a ser algo que você ouve de alguém conhecido.
  • E finalmente, é mais fácil se organizar quando você tem um programa como base. Minimize o trabalho selecionando e baixando vários episódios de uma vez e imprimindo várias transcrições ao mesmo tempo.

2. Quanto mais "pronto" o programa estiver para você compreendê-lo, melhor

Quando você consegue entender bem um áudio usando a transcrição, mas sem ela sua compreensão cai para 40, 50%, você fica na dependência da transcrição. Isso limita DEMAIS as suas oportunidades para um listening eficaz. Por quê? Porque se você quiser entender bem vai ter que estar sentado, com o papel na mão ou o olho no computador e não pode estar fazendo mais nada. Não compensa. Por outro lado, ficar ouvindo áudio difícil cansa logo.
Escolha um programa onde a transcrição ou o dicionário não sejam suas principais fontes de compreensão, mas sim o próprio áudio. Você vai progredir e chegar no inglês mais difícil na hora certa. Deixe pra ler a transcrição quando estiver em casa, para você poder aproveitar as várias oportunidades de ouvir quando estiver fora também.

3. Player de mp3 ou computador?

A não ser que você tenha uma forte preferência por ouvir áudio no computador, se você não tem ainda um player de mp3 eu acho que você deveria investir em um. Ele facilita demais as coisas e é um dos investimentos mais importantes que você pode fazer para chegar à fluência.
Um player é super prático e pode ser a diferença entre ter uma rotina legal de listening ou não. Vou te dizer por quê:
  • Um player é leve, você enfia no bolso e leva onde quiser. Você pode aproveitar qualquer "10 minutos" dentro ou fora de casa para ouvir.
  • É fácil de usar. Você grava e apaga coisas no player a hora que quiser, sem nenhum software complicado.
  • Usamos o computador para fazer várias outras coisas, e é facílimo se distrair com email, internet, etc. O player de mp3 existe para tocar seu áudio e com ele não tem distração.

4. Não mude a sua rotina


Não comece querendo mudar sua rotina pra fazer listening, pois isso pode virar obstáculo. Faça o contrário e encaixe o listening onde der.
Pense agora nos momentos do dia e da noite em que você pode colocar os fones no ouvido e apertar o PLAY. As melhores oportunidades são atividades mecânicas (em que você não precisa prestar muita atenção no que está fazendo) e quando você tem que esperar:
  • lavando prato
  • varrendo a casa
  • preparando almoço ou jantar
  • na sala de espera do médico ou dentista
  • parado no trânsito
  • no ônibus ou metrô <-- muito barulho, não é recomendado tentar ouvir áudio no seu player nesses lugares
  • no supermercado*
  • na fila do banco*
  • passeando com o cachorro*
*uma observação a respeito das atividades na rua: é muito, muito fácil se distrair quando estamos na rua ou local público. Você vai ter que estar mais consciente disso se resolver praticar seu listening de inglês na rua, para conseguir manter a atenção (e para não esquecer de olhar antes de atravessar)

Deixe seu player num lugar fácil e à mão: no meu caso, eu faço listening toda vez que estou na cozinha e quando saio para passear com o cachorro. Cada 10 minutos que você tiver contam.

Vaga de Técnico de Segurança do Trabalho

* Experiência como Tecnico de Segurança do Trabalho;
* Conhecimento da norma OHSAS 18.001(ISO 9001:2000-Qualidade e ISO 14001:2004-Ambiental);
* Experiência com Auditoria;
* Conhecimento TPM (Manutenção Produtiva Total)
* 2º grau completo
* Curso Tecnico de segurança do Trabalho

Atividades:

Treinamentos de Segurança, Avaliações ergônomicas, controle de EPIs, controles documentação legal, análise riscos de segurança e outras atividades pertinentes ao cargo.

Empresa oferece salário R$1.700,00 + Excelentes benefícios.

OS CANDIDATOS DENTRO DO PERFIL DEVERÃO ENVIAR O CV POR E-MAIL COM segurança NO ASSUNTO PARA roselia.rocha@br.nestle.com roselia.rocha@br.nestle.com>

Obs: Os cv's fora do perfil não serão aproveitados.

Pós Graduação na Puc RJ

OGX encontra hidrocarbonetos na Bacia de Campos

A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo do empresário Eike Batista, anunciou a presença de hidrocarbonetos no poço OGX-6 e indícios de correlação desse com os reservatórios dos poços OGX-3 e OGX-2. Conforme comunicado ao mercado divulgado nesta manhã, a companhia identificou uma coluna com hidrocarbonetos de aproximadamente 70 metros com net pay (onde há óleo de fato) ao redor de 38 metros em reservatórios carbonáticos da seção albiana do poço 1-OGX-6-RJS, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.

Nesse poço, a OGX detém 100% de participação. A companhia diz que a perfuração nessa seção albiana continua em andamento e que o poço será perfurado até a profundidade total estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração no poço OGX-6 começaram dia 2 de fevereiro.

A OGX afirma ter coletado dois testemunhos da rocha reservatório com espessura de mais de 50 metros, "visando obter informações sobre as características do reservatório para futuros projetos de delimitação, avaliação e desenvolvimento." Esses testemunhos e os perfis, segundo a empresa, indicam forte correlação entre os reservatórios albianos do poço OGX-6 (Etna), OGX-3 (Waimea) e OGX-2 (Pipeline).

"Isso nos leva a crer que podemos estar diante de uma mesma acumulação e que a província recentemente descoberta se estende também até o norte do bloco BM-C-41, ratificando o seu importantíssimo potencial petrolífero", disse em nota o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça.

A companhia explica que o prospecto Etna localiza-se a 8,5 km a nordeste do prospecto Waimea e seus reservatórios estão a 400 metros acima dos reservatórios do OGX-3. "Novas informações serão obtidas e poços adicionais serão perfurados, possibilitando um melhor mapeamento dos prospectos identificados nesta província", completa Mendonça.

ANP aprova compra pela Petrobras de parte de bloco em Campos

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aprovou na quarta-feira a compra pela Petrobras de 30 por cento do bloco BM-C-33, na bacia de Campos, que era dividido igualmente entre a Repsol e a Statoil.

Segundo decisão da ANP, a Petrobras poderá comprar 15 por cento junto à Repsol e mais 15 por cento da Statoil.

A Petrobras não comentou os fatores que a levaram a comprar a participação.

O BM-C-33 foi adquirido pelas duas empresas estrangeiras na sétima rodada de licitações e fica na faixa entre o Espírito Santo e Santa Catarina apontada pela Petrobras como de possível existência de petróleo na camada pré-sal.

A entrada da Petrobras poderia trazer mais robustez econômica para o projeto, que se confirmado como área de pré-sal poderá ter seus custos de desenvolvimento elevados devido à maior profundidade da operação.

Municípios do Rio protestam contra mudanças nos royalties do petróleo

Os municípios produtores de petróleo protestam com atos simultâneos nesta quinta-feira contra a votação da emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que, se transformada em lei reduzirá drasticamente o repasse de royalties para cidades como Campos, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, Cabo Frio, São João da Barra e outros 90 municípios fluminenses que também perderão embora não sejam produtores.

No município de Quissamã nada funcionará nesta quinta-feira, somente os serviços de emergência. As escolas estão fechadas, as obras pararam e a coleta de lixo foi suspensa. O nome da campanha é " Um dia sem royalties". Segundo o prefeito, Armando Carneiro, a ideia é passar para à população como seria a cidade sem esses recursos.

Em Campos o ato público contra a emenda Ibsen Pinheiro será às 16h. A cidade acordou com modificações no trânsito já que o Centro está sendo preparado para a manifestação que acontecerá na Praça São Salvador. Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Joilson Barcelos, todo o comércio vai fechar às 16h para que os funcionários possam ir ao ato público. Das 14h às 20h as passagens de ônibus em Campos serão gratuitas. Em Macaé a estratégia é a mesma com um ato público em frente à Câmara Municipal a partir das 16h.

Na quarta-feira, no Rio houve uma reunião dos prefeitos dos municípios produtores com o governador Sérgio Cabral Filho. Ficou acertado que o governador estará ao lado dos prefeitos na entrega de um documento ao presidente Lula no dia oito, dois dias antes da votação da emenda de Ibsen Pinheiro no Congresso.

Segundo a presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, o documento a ser entregue ao presidente mostra que todo o corredor de produção de petróleo virará uma Serra Pelada, pois as cidades vão falir.

ANP autoriza concessão de bloco da Petrobras no mar do Espírito Santo à Vale

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a concessão de 25% do bloco BM-ES-22 da Petrobras para a mineradora Vale. A possibilidade de formação da parceria entre as duas empresas já havia sido divulgada em entrevista concedida em conjunto pelos dois presidentes das companhias, José Sergio Gabrielli e Roger Agnelli, em junho do ano passado. Na época, as duas empresas haviam enviado à ANP o pedido de autorização para a concessão. O negócio envolve as áreas ES-M-466, ES-M-468 e ES-M-527, que compõem o bloco BM-ES-22. Fica de fora o ES-M-523, por já ter atividade em curso.

Adquirido integralmente pela Petrobras na 6ª Rodada da ANP em 2004, o bloco BM-ES-22 começou a ser perfurado em março de 2009. Ainda não foi anunciada descoberta efetiva na área. A expectativa era de que os resultados fossem concluídos este mês. Na mesma região, a Vale já havia adquirido 10% de um bloco vizinho, o BM-ES-21, operado pela estatal petrolífera (80%), com participação da Repsol (10%). E ainda comprou metade da participação da Shell (17,5%) no bloco BM-ES-27, operado pela Petrobras (65%).

A Vale estreou na área de exploração de petróleo e gás em 2007, quando decidiu adotar a estratégia de garantir autossuprimento de gás natural. Depois de arrematar nove blocos na 9ª Rodada da Agência Nacional de Petróleo (ANP) - todos em parceria com a Petrobras - a Vale comprou, com autorização da ANP, participações de companhias privadas em outras sete áreas nas bacias de Santos e Espírito Santo. Em 2008, também adquiriu a PGT, empresa de pesquisas geológicas, e firmou com a Shell memorando para a aquisição de blocos no Espírito Santo.

Atualmente, a companhia possui 29 blocos, mas alguns são conglomerados, como no caso do BM-S-22, que possui três áreas agregadas. Desconsiderando as aglomerações, a companhia possui 17 blocos.

Fonte
Autor: Kelly Lima e Mônica Ciarelli
Site: Agência Estado