16 agosto 2010

Petrobras inova tecnologia para extração do petróleo

A Petrobras está inovando em tecnologia para reduzir os custos da operação de extração de petróleo por cavalos mecânicos, como são conhecidas as unidades responsáveis pelo bombeamento mecânico alternativo do óleo nos poços da Bacia Potiguar. A empresa começou a usar a chamada Unidade de Bombeio (UB) Inteligente, que permite realização de tarefas rotineiras, como balanceamento e ajustes de curso e ciclos por minuto (CPM), em menos tempo e com menores custos e riscos operacionais, sem interromper a produção do poço de petróleo.

O equipamento foi desenvolvido pelos engenheiros da Petrobras, Elias Siqueira Karbage e Rutácio de Oliveira Costa, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e fornecedores.

A nova tecnologia substitui os procedimentos manuais por motores elétricos comandados de um painel de controle. Uma operação de mudança de curso, por exemplo, que consiste no aumento ou diminuição do deslocamento da haste polida durante o ciclo de bombeio, numa UB convencional leva cerca de duas horas, já em uma UB Inteligente dura apenas dez minutos.

O projeto alternativo à UB convencional começou a ser executado início em 2001, coordenado por Karbage, com os primeiros testes ocorrendo entre 2002 e 2004. Posteriormente, foram fabricados oito protótipos, sendo quatro deles com ajuste de frequência de bombeio através de painel elétrico.

Sindicato condena mais quatro plataformas

Pelo menos outras quatro plataformas de produção de petróleo operam na Bacia de Campos em estado de manutenção semelhante ao da P-33, interditada na última quinta-feira pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense. O Sindipetro espera reunir provas que resultem também no embargo da P-25, P-31, P-32 e P-35.

O sindicato aguarda apenas o agendamento de vistorias pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT). "Os problemas nessas plataformas são bem parecidos. A P-31, por exemplo, é conhecida pelos petroleiros pelo apelido de Sucatão", diz José Maria Rangel, coordenador-geral do Sindipetro. A P-31 e a P-25 operam no campo de Albacora; as outras duas, assim como a P-33, no campo de Marlim, o maior centro produtor nacional, de onde são extraídos mais de 300 mil barris de óleo por dia.

A retirada de operação da P-33, determinada pela ANP, ocorreu depois que o sindicato divulgou fotos de equipamentos enferrujados, tubulação furada e remendos que, acusam os petroleiros, são feitos com massa epóxi e bandagem. No ofício enviado à Petrobrás, a agência destacou que, durante a fiscalização a bordo, o fiscal "identificou significativos desvios de segurança".


Prominp lança novo edital com 6.874 vagas no estado

A partir de terça-feira, dia 17, trabalhadores, desempregados e estudantes que estão em busca de uma qualificação profissional terão uma nova oportunidade de ingressar ou crescer no mercado de trabalho. É quando terá início o prazo de inscrições para os cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

A oferta será de 27.915 vagas, distribuídas por 13 estados, para cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico (20.601), médio (5.188), técnico (1.286) e superior (840). O Estado do Rio receberá o segundo maior número de oportunidades do país: 6.874. O objetivo é qualificar mão de obra para atender às demandas da indústria nacional de petróleo e gás, especialmente as da Petrobras.

Durante o curso, os candidatos que estiverem desempregados receberão uma bolsa-auxílio, por mês, de R$ 300 (para quem tem nível de escolaridade básico), R$ 600 (ensinos médio e técnico) ou R$ 900 (formação superior).

Conheça a rotina dos trabalhadores em plataforma de petróleo

Mergulhar no cotidiano dos homens e mulheres que trabalham em uma plataforma de petróleo no mar é como viver num mundo de ficção científica. Eles estão imersos em um cenário de tecnologia de ponta, dominado pela exploração submarina de petróleo e gás em plataformas oceânicas que parecem naves interligadas. São os “embarcados” da Petrobras.

Com o objetivo de conhecer a rotina desses trabalhadores, a reportagem do R7 viajou até a plataforma P-26, unidade semi-submergível de exploração de petróleo a 180 km do litoral de Macaé, no Rio de Janeiro.
Veja imagens do cotidiano da plataforma de petróleo.

Após 50 minutos de voo no helicóptero Dauphin AS365N3, chega-se a uma cidade flutuante composta por navios petroleiros e plataformas gigantes na imensidão azul que lembram cenas do filme “Waterworld – O Segredo das Águas”.

A plataforma P-26 é uma unidade de produção de petróleo de bandeira panamenha, localizada no Campo Marlim, na Bacia de Campos (RJ). Construída na Rússia em 1994 e reformada em Cádiz, na Espanha, em 1996, iniciou as atividades de exploração no litoral brasileiro em janeiro de 1998.

Prorrogada inscrições para cursos de petróleo e gás

Para quem se interessou pelos cursos profissionalizantes na área de petróleo e gás do IWC (Industrial Welding Course), mas perdeu o prazo das inscrições, uma boa notícia. A diretoria do curso decidiu adiar o início das aulas na unidade Penha, no Rio de Janeiro, para 23 de agosto, e prorrogou o prazo para as inscrições d enovos alunos.

As turmas são para inspetor de dutos terrestres N1; inspetor por ensaio visual; inspetor por líquido penetrante; inspetor por medição de espessura; e inspetor por partícula magnética. A média é de 30 alunos por turma e não há pré-requisitos para inscrições. Os cursos podem variar entre R$1.000 e R$ 2.500.

Informações pelo telefone (21) 2270-0919 ou no site www.iwccursos.com.br

Petrobrás avança também na Amazônia

Duas décadas após o início da produção no campo de Urucu, em meio à Floresta Amazônica, a exploração de petróleo na Bacia do Solimões, no Amazonas, entra em uma segunda onda de investimentos. O movimento foi iniciado este ano, com a Petrobrás, que já tem duas descobertas na região e, ao contrário da primeira fase exploratória, terá a participação de companhias privadas que arremataram concessões em leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Petrobrás mantém quatro sondas de perfuração de poços atuando na região e, no início do ano que vem, o consórcio formado por HRT e Petra Energia recebe sua primeira sonda, que deve começar a perfurar no primeiro trimestre. As perspectivas de descobertas são animadoras, segundo os envolvidos no esforço - apenas a HRT estima reservas de 1,5 bilhão de barris. A Petrobrás, por sua vez, pode ter encontrado na região o maior campo terrestre do País.

Nenhuma das empresas fala sobre o assunto, alegando impedimentos provocados pelo período de silêncio que precede emissão de ações na Bolsa . Fontes do setor, porém, indicam que a descoberta no bloco SOL-T-171, da Petrobrás, tem reservas de 180 milhões de barris. O volume é pequeno, se comparado aos bilhões de barris do pré-sal, mas é um petróleo de excelente qualidade, com grande valor de mercado.