08 maio 2010

Britânica Rockhopper encontra petróleo na bacia norte das Malvinas

A empresa britânica Rockhopper encontrou petróleo na bacia norte das Malvinas, na zona de exploração de Sea Lion, anunciou nesta quinta-feira em um comunicado, sem informar, no momento, se a descoberta é comercialmente viável.

Segundo os primeiros dados, o poço 14/10-2, no bloco de exploração de Sea Lion, "contém uma reserva de petróleo", afirma a Rockhopper.

A empresa acrescentou que se trata da primeira descoberta de petróleo já realizada na bacia norte do arquipélago do Atlântico Sul.

Rio cria grupo para evitar acidentes em plataformas de petróleo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estará no Rio nesta sexta-feira para formar um grupo de trabalho que vai traçar estratégias de prevenção para evitar acidentes em plataformas de petróleo como o que provocou um desastre ambiental no Golfo do México. A ministra vai se reunir com especialistas da Petrobras, do Inea, do Ibama e da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e apresentar o mapeamento de eventuais riscos em plataformas de petróleo no Brasil.

Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o grupo de trabalho será formado por pesquisadores para acompanhar o acidente do México e tirar lições da tragédia. O Estado do Rio concentra 80% da produção nacional de petróleo nos 11 municípios que integram a Ompetro.

Empresa prepara domo de aço para tampar vazamento no golfo do México

Funcionários da BP estão preparando um domo de aço de 100 toneladas para ser usado na contenção do vazamento de petróleo no golfo do México. O aparato deve ser transportado amanhã para o local do vazamento, na costa da Louisiana.

Segundo engenheiros da BP, o domo é a melhor solução de curto prazo para reduzir o derrame de óleo no mar. O equipamento deverá ser prendido ao solo oceânico. A empresa pretende depois bombear o óleo acumulado, controlando parcialmente o vazamento.

Dispersantes químicos são armas poderosas contra o vazamento de petróleo

Enquanto lutam para conter um vazamento de um poço de petróleo danificado no Golfo do México, funcionários da British Petroleum (BP) e do governo federal dos Estados Unidos estão empreendendo também uma dos maiores e mais agressivas experiências com dispersantes químicos na história do país - e talvez do mundo. Foram lançados 600.000 litros da substância na superfície da água - 23.000 litros foram bombeados diretamente no vazamento, a 1,6 quilômetro de profundidade.

John Curry, diretor de assuntos externos da BP, disse que está animado com os resultados obtidos até o momento. E alguns grupos ambientalistas ficaram muito ansiosos. "Compreendo que é a única coisa que eles podem fazer", disse Paul Orr, do grupo Lower Mississippi Riverkeeper. "Mas acho que é vital depois disso monitorar o que está acontecendo com a vida aquática."

Mancha de petróleo chega à costa dos EUA

Chegou nesta quinta-feira a uma ilha da Louisiana a mancha de petróleo que jorra há dias de um poço no Golfo do México sobre o qual engenheiros começaram a colocar um equipamento metálico de 98 toneladas.

A mancha brilhante e viscosa apareceu numa praia da desabitada ilha de Freemason, no arquipélago de Chandeleur, segundo uma porta-voz da equipe de reação com sede em Robert, Louisiana, que reúne a empresa BP, a Guarda Costeira e outros órgãos. Foi o primeiro relato confirmado de presença do óleo na costa sul dos Estados Unidos.