16 abril 2010

Fornecedoras da cadeia de petróleo disputam Estado palmo a palmo


“O Espírito Santo está sendo disputado, palmo a palmo, por fornecedoras multinacionais, nacionais e locais da cadeia de petróleo e gás”. Foi o que disse ontem, no Fórum de Aracruz, o secretário de Desenvolvimento do Estado, Márcio Félix. Segundo ele, essas fornecedoras podem mudar essa característica capixaba de só produzir bens básicos, caso, principalmente, do minério.

“Elas chegam para agregar tecnologia. O gasoduto que levará o gás de Tupi até a plataforma no campo de Mexilhão, por exemplo, está sendo feito aqui. É uma linha de alta tecnologia e que só está disponível aqui”. O secretário estima que dos R$ 65 bilhões que serão investidos no Estado até 2014, metade virá da cadeia do petróleo e do gás.

Em seu discurso ontem, em Aracruz, o governador Paulo Hartung disse que quatro empresas, duas estrangeiras e duas nacionais, estão travando um verdadeiro duelo por uma área do Estado. Hartung e Félix não revelaram qual área é essa, mas garantem que essas disputas estão em todo o Espírito Santo.

“Além de ter uma localização privilegiada, de frente para a produção mais esperada do mundo, a do pré-sal, o capixaba está motivado para trabalhar com essa cadeia e está se qualificando. O Estado é bem avaliado por empreendedores. Há uma verdadeira corrida para as regiões Norte, Sul e Central. Todas têm atrativos”, destacou o secretário de Desenvolvimento.

Ele lembrou que no concurso da Petrobras, em 2008, dos 250 mil inscritos, 25 mil eram do Espírito Santo. E numa seleção recente para técnicos, dos 90 aprovados, 80 eram capixabas.

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